Ex-delegado de Ourolândia é condenado a 17 anos de prisão por assassinato


Em julgamento realizado durante todo o dia de ontem, 24, nas dependências do Fórum Jorge Calmon, em Jacobina, o ex-delegado de polícia, Antônio Silva Lima, foi condenado a 17 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Expedito Isaías Cavalcante, ocorrido no ano de 2000.
O júri formado por mulheres acabou por considerar o réu culpado, sendo posteriormente proferida a decisão do juiz, Dr. Vicente Santana Reis Filho. O veredito foi conhecido somente na noite de ontem.
HISTÓRIA DO CRIME
Expedito Isaías Cavalcante possuía 36 anos à época do crime 
O crime ocorreu no dia 19 de novembro de 2000. À época, o então delegado Antônio Lima, realizou a prisão da vítima, Expedito Isaias, sob a alegação de que este portava uma arma de forma ilegal. Segundo testemunhas, após a prisão, que aconteceu na praça da rodoviária de Ourolândia, Expedito foi espancado durante todo o dia e foi deixado sem vida no Hospital Antônio Teixeira Sobrinho, em Jacobina, vítima de um disparo de arma de fogo na cabeça.

O caso teve grande repercussão à época, a ponto do então senador, Eduardo Suplicy (PT-SP), cobrar providências a Procuradoria-geral de Justiça do Estado da Bahia. Os promotores Dr. Luiz Alberto Lima Figueiredo, Dr. Luciano Pita Santos e do Dr. José Jorge Meireles de Freitas apresentaram denúncia à Justiça contra o acusado, que foi prontamente aceita pela Vara Crime de Jacobina, e o ex-delegado passou a ser considerado foragido da justiça, sendo preso após ser flagranteado por porte ilegal e tráfico de armas numa blitz da Polícia Rodoviária Federal, na região de Feira de Santana. 

(informações do jornalista Ricardo Almeida; fotos: Arnaldo Silva)


Léo Barbosa

Léo Barbosa é Professor graduado em Letras pela UNOPAR - Universidade Norte do Paraná e atua nas Redes Públicas Municipal e Estadual de Ensino; é também radialista e empresário do ramo de hotelaria.

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