Bebê da cidade de Bonito sofre de grave doença no coração, aguarda transferência há 12 dias


Nicolas acabou de completar um mês de idade, mas já enfrenta uma verdadeira batalha pela vida e contra o tempo. Nascido prematuro aos oito meses de gestação, o bebê, que reside com a família na cidade de Bonito, região da Chapada Diamantina baiana, desenvolveu um grave problema cardíaco e agora necessita de uma urgente cirurgia para corrigir o problema. Internado em estado grave no Hospital Regional de Irecê, no interior do estado, a criança precisa ser transferida para uma unidade que realize o procedimento, já que o hospital do município não realiza este tipo de cirurgia. No entanto, com um quadro de saúde que se agrava dia após dia, o garotinho espera há 12 dias pela transferência, que, até agora, não tem previsão de quando vai acontecer. “Eu fico desesperada”, diz, emocionada, Gilvânia Lobo de Sousa, mãe da criança. Ela conta que a remoção de Nicolas para outra cidade já foi solicitada, mas que a cada vez que entra em contato com a Central de Regulação da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) para saber do andamento da transferência, a resposta que ouve é sempre a mesma. “Eles alegam que não tem vaga para Nicolas”, conta. Para que o deslocamento da criança aconteça, é necessário ainda que o transporte seja feito em uma UTI aérea, já que, pelo seu atual estado de saúde, ela não resistiria a uma viagem por terra. Gilvânia conta ainda que já recorreu à Justiça para conseguir agilizar a transferência de seu filho, mas, apesar da vitória nos tribunais, não teve sucesso na tentativa de levar o bebê para uma cidade que realize a cirurgia que pode salvar sua vida.” Já entrei na Justiça para conseguir a transferência, consegui duas liminares, mas, mesmo assim, eles sempre alegam a falta de vagas para não fazer a transferência do Nicolas”, afirma. Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que continua buscando uma vaga que atenda ao perfil da criança e que irá incluir o nome dele na Central Nacional de Regulação. Enquanto isto não acontece, a luta da família e do pequeno Nicolas passa a ser não só pela transferência dele, mas também contra o relógio.(Bahia Notícias)

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