"Sinto-me particularmente embaraçosa ao saber que os homens lêem meus livros. Eles são parte das minhas fantasias e nunca pensei que isso (o êxito) pudesse ocorrer", explicou a escritora, que ressaltou que sua exposição midiática "não é nada divertida". "Necessitei de meu senso de humor durante meses. A publicidade não é nada divertida. Odeio aparecer na televisão. É muita exposição midiática. Escrevi meus livros por diversão e não para fazer tudo isto", apontou E.L. James na entrevista. No entanto, a autora não revelou se os personagens de sua trilogia, a doce Anastasia Steele e o poderoso empresário Christian Grey, são inspirados em pessoas reais, embora tenha admitido que ambos possuem "traços" de pessoas conhecidas.
Segundo a escritora, seus livros não seguem uma "metodologia" ou estrutura narrativa, já que a história "surgiu por si só". Por esta razão, E.L. James especificou que só lançaria uma nova trilogia se esta fosse "por diversão".
"Não sinto pressão", esclareceu a autora, que não quis confirmar se já tinha algum contrato assinado para voltar a escrever.
"Cinquenta Tons de Cinza" se transformou em um grande êxito literário no mundo todo, com mais de 60 milhões de exemplares vendidos.
A adaptação cinematográfica, que ainda não tem protagonistas confirmados, estará dirigida pela britânica Kelly Marcel, uma das criadoras e roteirista da série de ficção científica "Terra Nova".