Os policiais civis que atuam no Complexo Policial de Barreiras, na região oeste da Bahia, ameaçam abandonar as atividades de custódia dos presos caso não seja resolvido o problema de superlotação na unidade. O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) afirma que o local abriga 107 homens, mas tem capacidade para 28, e que investigadores deixam de atuar nas ruas para vigiar detentos, o que se configura como desvio de função. “A ideia é que todos os presos sejam retirados. Nossa função é elucidar todo o crime. Dentro da custódia, nós usamos mais da metade dos policiais civis trabalhando de forma ilegal”, afirma Marcos Maurício, presidente do Sindpoc. Na segunda-feira, uma reunião entre o Ministério Público, o Sindpoc, o juiz da comarca de Barreiras, além de representantes de associações comunitárias, foi realizada para discutir a situação da delegacia.
Fonte: G1
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