Licenciada em Matemáticas na Índia, Sara Ege, de 33 anos, tratava o filho como "um cão", batendo-lhe com um pau quando não conseguia memorizar os versos do Corão, segundo as atas do tribunal de Cardiff, no país de Gales.
Considerada culpada de
assassínio e obstrução à justiça, vai ter a pena decidida no início de 2013.
A polícia pensava
inicialmente que a morte do rapaz se devia a um incêndio na casa da família, em
Julho de 2010, em Cardiff, mas as análises revelaram que a criança estava morta
antes do início do fogo.
Sara Ege negou ter morto o
filho, atribuindo a culpa ao seu marido.
Depois de ter admitido a
autoria do assassínio, retratou-se, afirmando que tinha sido obrigada a
confessar o crime por pressão da família e do marido.
Na sua confissão, a mãe pormenorizou
que o filho morreu a murmurar versículos do Corão. Decidiu então queimar o
corpo, porque "estava muito nervosa".
Afirmou ainda que não
conseguia deixar de parar de bater no filho, alegando que era encorajada pelo
diabo.
Depois de ter sido acusada,
esteve internada vários meses numa unidade psiquiátrica.
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