A sucessão para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB) chega à reta final indefinida, com dois candidatos da base governista, ambos do PSB, se enfrentando, mas com propostas e posturas bem distintas.
Cardoso segue com discurso inalterado. “Tenho o governador Jaques Wagner no coração, sou seu aliado, mas é por comungar com sua postura republicana que entendo que a UPB precisa ter um presidente eleito de forma soberana, pelos prefeitos baianos, sem manobras ou conchavos, sem qualquer interferência externa. As responsabilidades de um prefeito são muitas, mas a maior delas está com sua consciência. A UPB precisa sair fortalecida e quem assumi-la ter real compromisso com a causa municipalista e não com grupos políticos”, afirmou.
“Há muito a fazer pelos municípios baianos. O prefeito é o primeiro canal onde a sociedade recorre para levar suas queixas, seus anseios. E ele vive engessado. Temos de rever essa política fiscal e defender os interesses do municipalismo” enfatizou o prefeito de Andaraí.
A chapa de Cardoso já está montada tendo como vice-presidente institucional, o prefeito de Barra do Choça, Oberdan (PP), como vice-presidente administrativo, o prefeito de Mata do São João, Otávio Marcelo (PP), como tesoureiro o prefeito de Utinga, Alberto Muniz (PSD), como 1º secretário, o prefeito de Canavieiras, Almir Melo (PMDB) e como conselheiro, o prefeito de Brumado, Adiberto Lima (PSL).
A prefeita Maria Quitéria destacou que entre as suas propostas existem bandeiras nacionais, como queda do veto parcial da lei dos royalties, que segundo ela, devem ser mais bem distribuídos, a reforma tributária, também com o ICMS igualitário para todos os municípios e as bandeiras regionais, com áreas como a da saúde tendo o maior apoio do governo do estado.
Fonte: Tribuna da Bahia
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