Após quase nove anos, o tribunal do júri condenou nesta sexta-feira o ex-estudante de Teologia Gil Rugai, de 29 anos, pelo assassinato do pai, Luís Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra Troitino, em março de 2004. A sentença ainda não foi lida pelo juiz, mas o promotor do caso, Rogério Zagallo, confirmou a decisão do júri por considerá-lo culpado por homicídio qualificado – por motivo torpe. Cabe recurso à decisão. Prevaleceu a tese da acusação de que o réu cometeu o crime depois de ter sido descoberto em um esquema de desvio de dinheiro da Referência Filmes, produtora de vídeo do pai. Segundo o Ministério Público, Rugai entrou na residência do casal, no bairro de Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, e disparou cinco tiros na madrasta e quatro no pai, pelas costas. “Saiu a condenação justa e adequada”, afirmou Zagallo, acompanhado de Rodolfo Chiarelli, delegado que conduziu as investigações do caso. (Veja)
Tópicos:
NACIONAL