Messi tinha seis anos de Barcelona quando precisou enfrentar seus companheiros espanhóis em um jogo de seleções pela Argentina pela primeira vez. E até hoje nunca fez isso em confrontos oficiais (foram três amistosos). Neymar só esteve no clube catalão por 24 horas, não teve contato com seus novos colegas e já terá que enfrentá-los em um jogo que vale título e com um clima bastante tenso. Na final da Copa das Confederações, domingo, no Maracanã, Neymar pode enfrentar até sete jogadores da sua nova equipe. E, sendo o jogador mais faltoso da competição e mais uma vez acusado de insistir na simulação de faltas, prática nem um pouco apreciada pelos europeus, tem a chance de jogar mais combustível no mais esperado jogo de seleções do mundo nos últimos anos e que vai ocorrer com os espanhóis em clima nada amistoso com o Brasil. Primeiro pelas vaias que receberam em todos os seus quatro jogos na Copa das Confederações, misto do desprezo dos torcedores pelo toque de bola e também pelos atuais campeões do mundo serem vistos como grande obstáculo para o Brasil ganhar o torneio e também a Copa do ano que vem. Os jogadores da Espanha também se mostraram incomodados com reportagens sobre o comportamento do time nas concentrações em Recife e Fortaleza, apimentado pela imprensa esportiva do país europeu, que viu as histórias de roubos e prostitutas como uma "conspiração" da Fifa e brasileiros para beneficiar o anfitrião na Copa das Confederações. Menos mal para Neymar que pelo setor onde costuma mais atacar, o esquerdo, terá a marcação mais próxima de dois jogadores do Real Madrid, Arbeloa e Sérgio Ramos. (MSN)
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