Pílula do dia seguinte Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre ela ou, mesmo que tenha, pode não saber tudo sobre esse remedinho de emergência. Pois bem, vamos colocar todas as cartas na mesa para você desvendar o mistério por trás da pílula do dia seguinte. Assim, se um dia precisar usar, já vai saber como fazer.
O que é? É uma pílula de emergência que evita a gravidez por ter doses altíssimas de hormônios, impedindo que o óvulo fecundado grude na parede do útero e gere um baby. Fique ligada: a pílula não é um método abortivo nem anticoncepcional, muito menos evita doenças, apenas gravidez.
Como tomar? Existem dois tipos de pílula. A de única dose e a de dois comprimidos (um deve ser ingerido logo depois da transa e o outro, após 12 horas). Mas qualquer um dos tipos deve ser tomado em até 72 horas após a transa, caso contrário, o remédio perde a eficácia.
Quando devo usar? Só em caso de emergência mesmo, como se a camisinha estourar na hora H ou se você se esquecer de tomar o anticoncepcional. Depois de tomar, é só esperar a menstruação chegar (que provavelmente será adiantada) e pronto, vida normal again.
Faz mal? Sim. Esse pequeno comprimido tem muito hormônio dentro dele, o equivalente a dez pílulas anticoncepcionais normais! Por isso, tem efeitos colaterais bem chatos, como náuseas, dor de cabeça e mal-estar. Tome cuidado!
Pode usar sempre? Não! A pílula tem doses altas de progesterona (hormônio feminino) e se usada com frequência, perde a eficácia, além de desregular o ciclo menstrual (adeus, tabelinha!), deixar a pele oleosa e causar acne.
Como comprar? É só ir à farmácia e pedir, já que a receita médica não é exigida #thanksGod. É bem tranquilo, e o comprimido custa em média R$ 10. É possível também encontrar de graça em postinhos de saúde. Mas a Atrê aconselha: sempre converse com seu ginecologista antes e use camisinha, ok?!
Quem deu as infos: dra. Matilde Augusta Lacobucci, ginecologista da Clínica da Mulher; e o dr. Marco Aurélio Galletta, médico responsável pelo Setor de Gravidez na Adolescência da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP
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SEXO