O vereador Marco Prisco Caldas Machado, líder do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia, foi preso na tarde desta sexta-feira (18), a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA). O pedido de prisão preventiva ajuizado pelo MPF foi concedido pela Justiça Federal na terça-feira (15). O diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra) foi localizado em um resort pela Polícia Federal.
O pedido foi feito na segunda-feira (14), dentro da ação penal movida pelo MPF em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. Segundo o MPF, a intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública.
Prisco é processado pelo MPF por crime político grave. Ainda de acordo com o MPF, qualquer recurso contra sua prisão poderá ser ajuizado apenas no Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão será cumprida inicialmente em presídio federal localizado fora do estado da Bahia.
Na quarta-feira (16), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília, já havia concedido liminar, a pedido do MPF, determinando a imediata paralisação da greve da Polícia Militar na Bahia, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 1,4 milhões.
A Justiça determinou, ainda, o bloqueio de bens de Prisco e mais 13, entre as associações envolvidas no movimento paredista e seus dirigentes. Os bens seguem bloqueados como medida para assegurar a possibilidade de ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres públicos.
A Justiça determinou, ainda, o bloqueio de bens de Prisco e mais 13, entre as associações envolvidas no movimento paredista e seus dirigentes. Os bens seguem bloqueados como medida para assegurar a possibilidade de ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres públicos.