Morreu, nesta sexta-feira (28), aos 85 anos, Roberto Gomez Bolaños, criador das sériesChaves e Chapolin. O ator, humorista, escritor e produtor mexicano morreu em casa, em Cancún, e a causa da morte ainda não foi divulgada.
No começo de novembro, em sua última aparição, o ator estava bem debilitado, usando um tubo de oxigênio, em foto divulgada por sua filha, Paulina.
Em maio, o ator se isolou no litoral mexicano com a mulher, Florinda Meza, que interpretou Dona Florinda em Chaves. Amigos próximos declararam que a chance dele se recuperar era mínima, porém, ao longo do ano, apresentou altos e baixos. Bolaños deixa seis filhos e uma imensa saudade dos fãs em todo mundo, especialmente dos brasileiros.No Brasil desde 1985, as séries Chaves e Chapolin logo se converteram em sucessos atemporais, à prova de qualquer mudança na grade. Líderes de audiência em muitos momentos, os personagens conseguiram renovar seu público, fazendo parte da infância de pelo menos três gerações de brasileiros.
A última mensagem de Bolaños no Twitter é a prova de que o sentimento pelos brasileiros era recíproco. "Todo meu amor para o Brasil", escreveu o humorista em 26 de novembro, emocionando a todos que leram sua mensagem após saber de sua morte.
No começo de novembro, em sua última aparição, o ator estava bem debilitado, usando um tubo de oxigênio, em foto divulgada por sua filha, Paulina.
Em maio, o ator se isolou no litoral mexicano com a mulher, Florinda Meza, que interpretou Dona Florinda em Chaves. Amigos próximos declararam que a chance dele se recuperar era mínima, porém, ao longo do ano, apresentou altos e baixos. Bolaños deixa seis filhos e uma imensa saudade dos fãs em todo mundo, especialmente dos brasileiros.No Brasil desde 1985, as séries Chaves e Chapolin logo se converteram em sucessos atemporais, à prova de qualquer mudança na grade. Líderes de audiência em muitos momentos, os personagens conseguiram renovar seu público, fazendo parte da infância de pelo menos três gerações de brasileiros.
A última mensagem de Bolaños no Twitter é a prova de que o sentimento pelos brasileiros era recíproco. "Todo meu amor para o Brasil", escreveu o humorista em 26 de novembro, emocionando a todos que leram sua mensagem após saber de sua morte.
Trajetória
O ator, roteirista e diretor mexicano Roberto Gómez Bolaños foi o maior nome do humor televisivo na América Latina.Tanto que recebeu do cineasta conterrâneo Agustin Delgado, logo no começo da carreira, o apelido Chespirito, por considerá-lo uma versão em miniatura do inglês William Shakespeare (1564-1616), por conta de seu 1,60 m.
Começou a carreira como redator de rádio e televisão na década de 50, e passou a atuar em 1960. Bolaños atuou em vários papéis, mas seu personagem mais querido foi o Chaves, o menino pobre que vivia dentro de um barril. Puro carisma, o garoto era rodeado de outros personagens que caíram no gosto do público: Chiquinha, Seu Madruga, Dona Florinda, Quico, Professor Girafales, entre outros. Bolaños também interpretava o super-herói atrapalhado Chapolin, e imortalizou bordões como "Não contavam com minha astúcia"
Nascido em 21 de fevereiro de 1929, Roberto Bolaños estudou engenharia, mas foi na publicidade que começou a carreira, aos 22 anos. Na segunda metade da década de 1950, tornou-se roteirista requisitado, por conta de seu texto ágil e de humor facilmente apreendido pelo público. Depois de escrever os programas de maior audiência da TV mexicana, tornou-se também ator em 1968, na emissora TIM, com o personagem Doutor Chapatín.
Em 1970, estreou o programa Chespirito, com vários esquetes de humor, entre as quais a do personagem Chapolin Colorado. Em 1971, surgia El Chavo del Ocho, ou simplesmente Chaves para os brasileiros. E o sucesso foi imediato. Em 1973, os dois personagens já eram vistos em quase toda América Latina. Em 1975, dava cerca de 60 pontos de audiência na TV mexicana.