Após dois anos desaparecida em Cuiabá, menina é localizada na Itália


Desaparecida de Cuiabá; desde abril de 2013, quando tinha oito anos de idade, a garota Ida Verônica Feliz, hoje com 10 anos, foi localizada na cidade de Cassola, Região de Vicenza, interior da Itália. O caso é divulgado pela Polícia Federal como sendo “o 13º caso de sucesso de localização humanitária internacional de pessoa desaparecida por parte da PF, somente em 2015”.

O delegado Flávio Stringuetta, titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e responsável pela investigação do sumiço da menina, publicou em sua página pessoal, em uma rede social, que “uma operação de cooperação entre a Polícia Federal e a Polícia da Itália conseguiu localizar a garota Ida Verônica Feliz, desaparecida na cidade de Cuiabá; (MT) no dia 26 de abril de 2013, quando tinha 8 anos e morava com sua família adotiva”.



A solução ocorreu após a troca de informações entre as Polícias de ambos os países e de uma série de diligências. Então, a criança foi encontrada na cidade de Cassola, na Itália, residindo com seus pais biológicos e, inclusive, já havia recebido um novo nome.

Durante o período de investigação, o nome de Ida Feliz constava na Difusão Amarela da Interpol – o registro internacional para pessoas desaparecidas usado em todo o mundo. O destino da garota deverá ser decidido pela Justiça da Itália. Todavia, o seu retorno a Cuiabá; é considerado improvável, embora possível.

A reportagem apurou que Ida Verônica teria sido seqüestrada em 26 de abril de 2013, quando estava em casa de sua tia. O local foi invdaido por dois homens armados, que pediram água e quando avistaram a menina dentro da casa, acabaram raptando-a. Desde então, a menina vinha sendo procurada pela Interpol, e somente nesta segunda-feira (19) foi localizada pelos agentes internacionais.


“A menina foi entregue pela mãe biológica aos pais adotivos quando ela tinha apenas 3 meses. Os pais biológicos foram presos logo depois por tráfico internacional de drogas. A menina viveu aqui no Brasil por mais de 8 anos com a família adotiva, não tendo nunca recebido visitas dos pais biológicos. A única família que ela conheceu de verdade foi a adotiva”, explicou o delegado Flávio Stringuetta, profundo conhecedor do caso. (Macaubense Life)

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