Um policial militar matou a própria filha, de 11 meses, com um disparo acidental, no dia 11 de fevereiro de 2015, no Rio de Janeiro. O caso aconteceu quando Luciano Batista Coelho limpava um revólver calibre 38, que disparou e atingiu cabeça da menina.
A criança, identificada como Eloá, chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, mas não resistiu.
Em entrevista ao jornal Extra, um colega de trabalho de Luciano, que não quis se identificar, disse que o policial entrou em desespero após o acidente. "Aquela menina era tudo na vida dele. Ele era maluco pela filha. Ele estava tão desesperado que falou em se matar. É um cara gente boa, nunca faria nada de mau para a filha", contou.
Luciano, que também é professor de educação física, se preparava para fazer o processo seletivo para o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope). Ele já foi ouvido pela polícia, que agora aguarda o depoimento da mãe da criança.