O corpo dele foi achado em um areal próximo à Alameda Afrânio Coutinho, atrás do Tchê Caranguejo. A informação foi confirmada pelo delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, da 12ª Delegacia (DT/Itapuã).
De acordo com o major Carlos Humberto, da 15ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Itapuã), o padrinho Rafael Pinheiro confessou envolvimento no caso após se apresentar na delegacia do bairro acompanhado do advogado. Ainda de acordo com o major, Rafael teria se mostrado arrependido e levou a polícia ao corpo.
Rafael disse à polícia que o menino estava se sentindo mal e ele resolveu dar mingau para a criança. Marcos Vinicius então teria se engasgado e acabou morrendo. Desesperado, o padrinho resolveu enterrar o menino no areal.
De acordo com o delegado Antônio Carlos Magalhães, ele foi preso em flagrante. A mãe da criança também compareceu à delegacia para ser ouvida novamente pela polícia. O caso será detalhado amanhã à imprensa.
Inicialmente, Rafael informou à polícia que o menino desapareceu na feira do bairro quando os dois faziam compras juntos. A Polícia Civil foi acionada e trabalhava com duas hipóteses - que o menino tivesse desaparecido sozinho e outra de que tivesse sido sequestrado.
Marcos Vinícius tinha diabetes e intolerância à lactose e, por isso, necessitava de cuidados diários. O menino também estava com uma cirurgia marcada para o final do mês, para retirar um cisto no pâncreas.
"Marcos Vinicius é uma criança que tem problemas de saúde. Ele é uma criança que não tem muita mobilidade e o acesso a saída da feira tem escada. Então ele não teria condições de sair da feira sozinho", contou a delegada Heloísa Simões, titular do Departamento de Proteção à Pessoa (DPP), responsável pela investigação, ontem.
Emprego novo
O garoto estava vivendo com o padrinho Rafael Pinheiro no bairro de Itapuã há cerca de quatro meses. A mãe do menino, Fabiana, que mora em Itinga, disse que não podia cuidar do filho porque conseguiu um emprego como garçonete e seus turnos eram sempre à noite ou de madrugada.
"Estava desempregada, quando surgiu a oportunidade não deu para abrir mão. O padrinho do meu filho se ofereceu para tomar conta do menino e eu deixei porque ele sempre cuidou do menino com muito cuidado. Quando consegui outro emprego ou mudar de turno, vou pegar meu filho novamente", contou Fabiana.
Ela disse que encontrava com o filho todas as terças, seu dia de folga. A jovem, que não via o filho desde dia 29 de julho, contou que estava em casa quando a mãe do padrinho do menino ligou avisando que Marcos Vinícius havia desaparecido. (Correio)
O garoto estava vivendo com o padrinho Rafael Pinheiro no bairro de Itapuã há cerca de quatro meses. A mãe do menino, Fabiana, que mora em Itinga, disse que não podia cuidar do filho porque conseguiu um emprego como garçonete e seus turnos eram sempre à noite ou de madrugada.
"Estava desempregada, quando surgiu a oportunidade não deu para abrir mão. O padrinho do meu filho se ofereceu para tomar conta do menino e eu deixei porque ele sempre cuidou do menino com muito cuidado. Quando consegui outro emprego ou mudar de turno, vou pegar meu filho novamente", contou Fabiana.
Ela disse que encontrava com o filho todas as terças, seu dia de folga. A jovem, que não via o filho desde dia 29 de julho, contou que estava em casa quando a mãe do padrinho do menino ligou avisando que Marcos Vinícius havia desaparecido. (Correio)