A prefeita de Bom Jardim (a 275 quilômetros de São Luís, no Maranhão) pretende se entregar “o mais rápido possível”, de acordo com a defesa. Conhecida por publicar nas redes sociais fotos em que aparece ostentando luxo, Lidiane Leite (PP) é investigada pela Operação Éden, da Polícia Federal, que apura fraudes em licitações, desvio de dinheiro e transferências bancárias irregulares. “A situação dela é de absoluto sofriimento. Presa ela já está. Não sei onde ela está, mas sei que ela está em situação de desconforto e querendo um desfecho para isso”, disse à Folha o advogado Carlos Sérgio de Carvalho Barros. Segundo a defesa, Lidiane não pensou em fugir premeditadamente. “Foi uma decisão momentânea, impulsiva.
Ela nem sabia do que se tratava a operação”, acrescentou. Antes de a prefeita se entregar, o advogado afirmou que vai entrar com um pedido de habeas corpus, já que a prisão é “indevida e desnecessária”. Lidiane já foi afastada da prefeitura em três ocasiões, duas delas a pedido da Câmara Municipal. Em abril de 2014, foi por improbidade administrativa; em dezembro de 2014, após determinação da Justiça; e em maio deste ano, por indícios de corrupção.
De acordo com o advogado, a defesa nega as acusações. “Não se pode prender alguém com base em ‘conversinha’ de Facebook, WhatsApp. Isso não é razoável. Estamos estudando o caso, mas a informação que já temos é que ela não se apropriou de nenhum recurso indevidamente”, destacou. Lidiane compartilhava selfies no Instagram em que aparecia segurando taças de champanhe em micaretas, posando com amigos em um jet ski.
Em uma das publicações, chegou a dizer a uma seguidora: “Antes de ser prefeita eu era pobre, tinha uma Land Rover. Agora estou numa SW4. Devia era comprar um carro mais luxuoso porque graças a Deus o dinheiro está sobrando”. A gestora é acusada de desviar recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar), da reforma das escolas e das refeições destinadas aos estudantes.
Ela nem sabia do que se tratava a operação”, acrescentou. Antes de a prefeita se entregar, o advogado afirmou que vai entrar com um pedido de habeas corpus, já que a prisão é “indevida e desnecessária”. Lidiane já foi afastada da prefeitura em três ocasiões, duas delas a pedido da Câmara Municipal. Em abril de 2014, foi por improbidade administrativa; em dezembro de 2014, após determinação da Justiça; e em maio deste ano, por indícios de corrupção.
De acordo com o advogado, a defesa nega as acusações. “Não se pode prender alguém com base em ‘conversinha’ de Facebook, WhatsApp. Isso não é razoável. Estamos estudando o caso, mas a informação que já temos é que ela não se apropriou de nenhum recurso indevidamente”, destacou. Lidiane compartilhava selfies no Instagram em que aparecia segurando taças de champanhe em micaretas, posando com amigos em um jet ski.
Em uma das publicações, chegou a dizer a uma seguidora: “Antes de ser prefeita eu era pobre, tinha uma Land Rover. Agora estou numa SW4. Devia era comprar um carro mais luxuoso porque graças a Deus o dinheiro está sobrando”. A gestora é acusada de desviar recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar), da reforma das escolas e das refeições destinadas aos estudantes.