“Uma pessoa me avisou que tinha visto um negócio estranho que o cachorro estava mexendo. Eu consegui ‘tocar’ o cachorro, vi que era um feto humano e meu pai chamou a polícia. Podia ser um animal, que normalmente as pessoas jogam, mas ver que era humano foi difícil”, lembra.
A perícia esteve no local e constatou que o aborto pode ter sido feito há aproximadamente 5 dias. “O médico legista constatou que a criança teria entre 25 e 28 semanas, é do sexo masculino e que o estado de putrefação é entre 5 e 7 dias. Foi feito coleta de material para realizar exame de DNA para constatar quem é a mãe”, explica do delegado Roberto Cabral.
Agora o caso será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher que vai tentar encontrar a mãe para ela responda criminalmente. “Pela situação como essa criança foi encontrada a gente acredita que foi um aborto provocado. Se tivesse sido um aborto espontâneo, ele não teria sido encontrado da forma como foi”, acredita Cabral.