Após 31 dias, a greve dos bancários se encerrou nesta quinta-feira (6) em Piracicaba e região. Em assembleia realizada durante à tarde, a categoria resolveu aceitar a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 8% no aumento salarial, pagamento de abono de R$ 3,5 mil, reajuste do vale-alimentação de 15% e aumento de 10% nos vale-refeição e auxílio-creche, segundo o Sindicato do Bancários de Piracicaba (SindBaN).Ainda de acordo com o sindicato, a Fenaban aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas. Com a decisão, as agências bancárias abrirão normalmente nesta sexta-feira (7).
Os bancários reivindicavam reposição da inflação do período e 5% de aumento real, valorização do piso salarial -- no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -- PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Paralisação
A mais longa greve da categoria desde 2004 provocou o fechamento de 80% das agências bancárias na região de Piracicaba (SP). Com poucas agências abertas, a população teve que enfrentar filas.
A aposentada Orchídea Cheregato de Souza, de 77 anos, foi uma das que sentiram as consequências da greve. "É um absurdo. Nunca precisei enfrentar uma fila tão longa", disse a aposentada sobre a espera na porta do Banco Mercantil, em Piracicaba (SP) para receber o benefício.
A idosa tem uma prótese na perna e segundo ela, faz 18 anos que é atendida na mesma agência, no centro de Piracicaba (SP), onde cerca de 30 pessoas aguardam ao lado de fora da unidade. Na manhã desta terça-feira uma fila com cerca de dez idosos aguardava atendimento e ajuda no caixa eletrônico para saque da aposentadoria.
Em nota enviada ao G1, o banco Mercantil do Brasil diz que o quinto dia útil de cada mês é o de maior fluxo de pessoas em toda a rede bancária nacional.
Já o Sindicato dos Bancários (SindBan) de Piracicaba, diz que a greve não atrapalhou o recebimento de benefícios como aposentadoria, porque há canais alternativos para a realização do saque, como os caixas eletrônicos. A entidade diz que há profissionais para auxiliar no atendimento aos aposentados.(G1)
Os bancários reivindicavam reposição da inflação do período e 5% de aumento real, valorização do piso salarial -- no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -- PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Paralisação
A mais longa greve da categoria desde 2004 provocou o fechamento de 80% das agências bancárias na região de Piracicaba (SP). Com poucas agências abertas, a população teve que enfrentar filas.
A aposentada Orchídea Cheregato de Souza, de 77 anos, foi uma das que sentiram as consequências da greve. "É um absurdo. Nunca precisei enfrentar uma fila tão longa", disse a aposentada sobre a espera na porta do Banco Mercantil, em Piracicaba (SP) para receber o benefício.
A idosa tem uma prótese na perna e segundo ela, faz 18 anos que é atendida na mesma agência, no centro de Piracicaba (SP), onde cerca de 30 pessoas aguardam ao lado de fora da unidade. Na manhã desta terça-feira uma fila com cerca de dez idosos aguardava atendimento e ajuda no caixa eletrônico para saque da aposentadoria.
Em nota enviada ao G1, o banco Mercantil do Brasil diz que o quinto dia útil de cada mês é o de maior fluxo de pessoas em toda a rede bancária nacional.
Já o Sindicato dos Bancários (SindBan) de Piracicaba, diz que a greve não atrapalhou o recebimento de benefícios como aposentadoria, porque há canais alternativos para a realização do saque, como os caixas eletrônicos. A entidade diz que há profissionais para auxiliar no atendimento aos aposentados.(G1)