O Auxílio Emergencial é o assunto do momento na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Na quinta-feira (11), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse precisar encontrar “rapidamente” uma solução para o auxílio emergencial. Enquanto isso, a oposição quer que o auxílio tenha parcelas de R$ 600 pagas por seis meses.
Até o Centrão, que ajudou Bolsonaro eleger Lira, está sendo pressionado a cobrar um gesto do governo. Lira para não desagradar ninguém, diz que ao governo que os deputados estão fazendo sua parte.
“Instalamos a CMO (Comissão Mista do Orçamento), mandamos a reforma administrativa para a Comissão de Constituição e Justiça, aprovamos a autonomia do Banco Central”, diz, em tom de cobrança em relação a Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
que Lira e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), esperavam era uma pressão por parte de suas bases. Por outro lado, O ministro da Economia, Paulo Guedes e o governo querem continuar a aprovar suas “prioridades”. Entre elas, a PEC Emergencial, para “reequilibrar as finanças do Estado”, ou seja, penalizar o funcionalismo e sucatear o serviço público.
Oposição quer R$ 600 por seis meses
“Eles vão propor três de R$ 200, a partir de primeiro de março. Achamos um absurdo. Vamos lutar fortemente aqui para ampliar para R$ 600”, afirma o petista.
Alguns parlamentares acreditam que tanto Guedes quanto Bolsonaro tentaram boicotar o auxílio emergencial. Esse é o pensamento da deputada Fernanda Melchionna. “Bolsonaro e Guedes tentaram boicotar de todas as formas a existência do auxílio”.
Ela lembrou que em 2020, quando surgiu a pandemia, o presidente e o ministro da Economia queriam um valor de R$ 200 para o auxílio, mas, acabaram sendo derrotados na Câmara.
Enquanto os deputados querem o auxílio no valor de R$ 600, o governo já manifestou o desejo de liberar parcelas de R$ 250,00.
Melchionna, foi autora de emenda que, em 2020, autorizou o duplo benefício para chefes de família monoparentais. (jornalista do Jornal Contábil)