Estas cidades atingidas pela medida são aquelas que já estão com toque de recolher das 20h às 5h. As restrições começarão de forma escalonada na sexta. Às 17h, deverá ser fechado ao comércio de rua; às 18h, bares e restaurantes; e às 20h os shoppings. Segundo Rui Costa, esta divisão foi feita como forma de evitar sobrecarga no transporte público, o que geraria aglomerações.
Só estarão autorizados a funcionar serviços essenciais, como farmácias e atendimento de saúde e supermercados. O delivery de alimentos, no entanto, será permitido até a meia-noite de sexta, e as empresas são obrigadas a fornecer transporte próprio para esses trabalhadores. Já a venda de bebidas será proibida, até dentro dos supermercados.
A circulação de pessoas na rua está liberada normalmente, desde que não hajam aglomerações. Ela só será proibida das 20h às 5h do dia seguinte, prazo do toque de recolher já em vigor deste a sexta passada. O transporte público também vai poder funcionar normalmente. O governador não deu detalhes sobre o transporte intermunicipal.
Atividades físicas coletivas também foram suspensas neste período e atividades individuais, como corridas e caminhadas, podem ser feitas.
Ao justificar as medidas, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, falou sobre a gravidade da situação sanitária na cidade. De acordo com ele, nesta quarta (24), foi regulado o maior número de pacientes para unidades de saúde desde o início da pandemia. "Regulamos, nas últimas 24h, 66 pacientes e tem 67 em espera, aguardando a vacância de leitos. São 133. No auge da 1ª onda, chegamos entre regulados e a regular a 64", explicou. (Atualizada às 14h58, para acréscimo de mais detalhes sobre as restrições)