A indicação do reforço fica restrita aos grupos com alto risco de desenvolver a forma grave da doença e morrer após infecção do coronavírus, incluindo idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde.
Os especialistas da OMS têm feito constantes revisões de estudos sobre as vacinas e a resposta imunológica de diferentes grupos populacionais aos imunizantes. O presidente do SAGE, Alejandro Cravioto, afirmou durante coletiva de imprensa que garantir que todos recebam a imunização primária (com as duas primeiras doses) continua sendo a prioridade.
O conselheiro sênior de saúde da OMS e secretário da SAGE, Joachim Hombach, explicou que há um risco muito baixo de a população geral desenvolver quadro grave da doença após o primeiro reforço.
Além disso, com a alta circulação do vírus, grande parte das pessoas desenvolveu imunidade híbrida, a combinação entre a proteção conferida pelas vacinas e pelas infecções do coronavírus, o que confere uma defesa reforçada, segundo destacou Hombach.
“Sob essa perspectiva, vemos que a população geral têm uma boa imunidade contra a Covid-19”, disse. “Obviamente temos que monitorar”, ponderou.
(Fonte: Metrópole)